Lost in.
Lost in Translation
Deparo-me algumas vezes com desencontros prováveis: Quando muitas vezes se revelam encontros improváveis.
A questão é o tempo e contexto : Num contexto surgem encontros que seriam improváveis. E nesse contexto, pelo improvável que seria, saboreamos a sorte do encontro. Muitas vezes e somente , num tempo tão meteórico, quanto o sabor amargo que tempera o desencontro "provável".
Provável porque se torna óbvio. À posteriori, está claro.
Qual treinador de bancada saberia logo prever, uma vez conhecido o novo contexto, que o encontro improvável, resultaria rápida e meteóricamente num desencontro bem p-r-o-v-a-v-e-l.
Mudou o contexto. O Encontro passou a desencontro. O improvável, revela-se provável.
Raros ou nulos são os contextos que perduram.
Mais raros ainda são os encontros que duram, para além dos contextos.
E ambos valem a pena. Uns, por instantes, pelo presente. Outros pelo sempre.
Vale a pena pensar nisso. Não muito, mas vale.
Dou imagem a esta perdição, com uma foto de um espaço Lisboeta, com nome deste texto: "Lost in".
Onde o encontro com o espaço tem um sabor que merece a pena. O espaço e a sua imagem são um encontro improvável. O trato, um total desencontro (infelizmente) provável.
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