Daquele que não esqueço a primeira vez que o apanhei. Daquele que me encheu de tinta e que arranquei das rochas. A mão; Com ajuda de um ferro enferrujado.
Não esqueço a vez em que o dei a provar aos ingleses. Que simpaticamente diziam i'll try. Que tão estranhas expressões faciais faziam só de olhar. Mais ainda ao provar.
Daquela série La Piovra ( eu que de séries não gosto). Que retratava o Polvo. Não o que arranco das rochas; Nem o que dou a provar. Mas daquele bem proibido, que nos prova e nos consome.
O Polvo do Povo não é Proibido. Proibido é o Povo embrulhado no Polvo que em La Piovra aprendi que existia.
Mas que também existiam, Inglórios caçadores do "Polvo", que não desistiam de o tirar das rochas. Tal como o temos que tirar de nos.
Gosto de Polvo.
Não gosto do Polvo que embrulha o Povo.
Eu que não sou Polvo nem Povo ( ninguém é povo).
Nem tão pouco caçador de Polvos, aqui deixo a ternura do Polvo que gosto.
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